Não, não é um espaço
Há intervalos de tempo que constroem outro tempo vivido num espaço singular. Uma representação de momentos do dia a dia que não pretende ser mais do que uma visão individual de um lugar habitado através de um meio de expressão – uma sequência de fotografias ligadas por um fade in marcando um ritmo e uma intensidade. Um vai e vem de distâncias percorridas em metros quadrados, um espaço de encontros e muitas histórias por contar. Uma luz intensa, um jardim que cresce pausadamente pela ausência, o adiamento ou a incompatibilidade. O brilho da luz sobre a cara, o plano de fundo interrompido pela chuva de ontem, as vozes e os ecos, os ténis que ligam as salas umas às outras, a sonolência depois de um dia de trabalho, a cor que embala o afecto, o vazio trazido pela decepção do outro, o silêncio, a descoberta de uma melodia, sons e ritmos, passagens para outros encontros, outros tempos, tornando táctil estas coisas da experiência.
Não, não é um espaço resume-se a uma sucessão de acontecimentos interligados através da música, construindo uma trajectória quem sabe se real para um espaço virtual.
Cristina H Melo
Há intervalos de tempo que constroem outro tempo vivido num espaço singular. Uma representação de momentos do dia a dia que não pretende ser mais do que uma visão individual de um lugar habitado através de um meio de expressão – uma sequência de fotografias ligadas por um fade in marcando um ritmo e uma intensidade. Um vai e vem de distâncias percorridas em metros quadrados, um espaço de encontros e muitas histórias por contar. Uma luz intensa, um jardim que cresce pausadamente pela ausência, o adiamento ou a incompatibilidade. O brilho da luz sobre a cara, o plano de fundo interrompido pela chuva de ontem, as vozes e os ecos, os ténis que ligam as salas umas às outras, a sonolência depois de um dia de trabalho, a cor que embala o afecto, o vazio trazido pela decepção do outro, o silêncio, a descoberta de uma melodia, sons e ritmos, passagens para outros encontros, outros tempos, tornando táctil estas coisas da experiência.
Não, não é um espaço resume-se a uma sucessão de acontecimentos interligados através da música, construindo uma trajectória quem sabe se real para um espaço virtual.
Cristina H Melo